Régis Padilha Vaz possui mais de 25 anos de experiência na área de informática, onde iniciou muito jovem como programador COBOL para mainframes Burroughs. Com a emergência do Downsizing a era dos gigantes da computação já estava praticamente no fim, e ele logo migrou para as plataformas SuperMICRO e SuperMINI, desenvolvendo sistemas em COBOL para empresas de diversos portes. Nessa época tornou-se também Analista de Sistemas, projetando sistemas modulares e integrados nas áreas comercial e financeira, para pequenas e médias empresas. Era o auge da “reserva de informática”, onde reinavam empresas como Edisa, SID, Cobra, etc. Essas empresas contribuíram para a popularização de sistemas baseados no Unix System V, basicamente utilizando versões “apropriadas” dessa plataforma. Renomeadas e adaptadas cada uma a seu jeito, elas deram origem a SOs como Edix, SIDx, etc.

O final da década de oitenta e início da noventa trouxe com força os microcomputadores, e com eles novas linguagens e dispositivos. Foi quando passou a desenvolver bibliotecas em “C” para agregar funcionalidades às novas linguagens em evidência, notadamente o Clipper, que não possuíam interfaceamento nativo com funções de baixo nível e dispositivos heterogêneos de hardware. Em paralelo continuou projetando e desenvolvendo sistemas para empresas, usando COBOL e Clipper. Essa época marcou também a chegada das Redes de Computadores, assim como do Windows – desktop e servidor, na figura do “NT” – assim como uma utilização maior dos softwares RDBMS, ou Gerenciadores de Bancos de Dados Relacionais. Esses softwares poderosos e complexos traziam consigo novos paradigmas computacionais, dentre eles o mais importante seria a Teoria Relacional. A partir da utilização desses softwares, o desenvolvimento de qualquer sistema partia da concepção de um “modelo E-R”, ou Entidade-Relacionamento. Esse foi o início da derrocada das linguagens ditas de “segunda geração”, e a emergência das de “quarta”, projetadas para serem utilizadas em conjunto com esses novos servidores baseados em software.

Dentre as muitas opções que estavam disponíveis à época, uma se destacava, o Oracle Database. Foi a partir do ano de 1993 que ele começou a desenvolver sistemas aplicativos usando o banco de dados da Oracle e suas ferramentas de desenvolvimento – Oracle Forms e Oracle Reports. Permaneceu como desenvolvedor – a nova denominação de quem “analisava” e “programava” – até meados de 1995, quando passou a atuar exclusivamente como DBA (Database Administrator). Essa nova figura técnica no ambiente da informática passou a existir com o advento dos RDBMS, cujas tarefas administrativas requerem muito mais do que um simples “operador”.

Iniciando na versão 6.0 do Oracle, ele administrou bases de dados de diversos tamanhos e aplicações, para empresas comerciais, industriais e de serviços dos mais variados portes. Vieram as versões 7.x e 8.x, quando a Oracle lançou seu programa de certificação profissional, com o objetivo de diferenciar profissionais capacitados atribuindo-lhes um “selo” de qualidade que os diferenciasse no mercado. Prestando todas as provas necessárias, ele auferiu o título de OCP DBA (Oracle Certified Professional). Desde então vem se atualizando e prestando serviços nas versões seguintes do Oracle, sempre buscando oferecer a seus clientes o melhor suporte possível. Não apenas no que diz respeito a tecnologia, mas também frisando as melhores estratégias para utilizá-la.

A partir do ano de 2007, e por demanda de alguns clientes, passou a atuar também como DBA dedicado ao ERP da Oracle – o E-Business Suite – que seria a versão mais moderna e integrada dos antigos Oracle Applications e Oracle Financials. As atividades vinculadas ao EBS demandam não só conhecimentos e administração Oracle (DBA), como também nas áreas de servidores de aplicação (iAS, WebLogic) e sistemas three-tier, e conhecimentos específicos sobre a arquitetura da solução desenvolvida pela Oracle. Essas novas características de perfil técnico trouxeram uma nova denominação de função, o ATG (Advanced Technologies Group). Ele então passou a atuar como DBA ATG, atendendo a várias empresas no escopo de implantações, migrações, aplicação de patches, etc.